Como psicóloga a vontade de escrever surgiu como
uma forma de pensar sobre as questões que surgiam a partir da minha vida
pessoal e participando de vários grupos no Facebook, Whatsapp e
Instagran. Depois dos 30 começa aparecer ausência de respostas que nos
move a encontrá-las e a ir um pouco além.
Ansiedades,
medos, novas amizades, novos amores, auto cobrança, controle das escolha e
relações.
Falando sobre relações. Tenho me deparado com
muitos casos de excesso de controle nos relacionamentos, tanto nos sites quanto
pelo relato de amigos. Então resolvi escrever sobre o quanto acreditamos que
temos mais controle do que de fato temos.
Lemos varias postagens de pessoas falando como o
outro age, pensa e sente. Mas precisamos considerar uma longa história
individual de aprendizagem. São elementos complexos e múltiplos que envolvem a
mudança de comportamento..
Ou podemos pensar que, quando o indivíduo não
está disposto a mudar uma série de aspectos em sua vida, é pouco provável que
uma única variável gere uma grande mudança.
Só consegue
mudar vários aspectos do seu ambiente e da sua forma de agir na fase
adulta quando o individuo aceita essa mudança .
Quando tentamos
mudar o outro, tiramos a responsabilidade do indivíduo sobre sua própria vida.
Umas como
exemplos que são muito usados:
“Ah, mas eu bebo
porque sou sozinho e não bebo muito.”.
“É você quem
tem que mudar e não eu.”
“Eu fui traumatizado
() nos meus últimos relacionamentos. Mas tenha paciência e continue comigo que
eu vou mudar”.
Eu não digo que seja mentira. E você pode ajudar.
O sofrimento em
curto prazo será enorme. Mas se você continuar com isso ficará cada vez
mais triste, produzindo impactos psicológicos para o resto de sua vida.
Coloque-se em
primeiro lugar. Sempre. Não é egoísmo.
É difícil
aceitar que sentimentos que poderiam virar um grande amor acabam por
dificuldades que outro não se aceite em mudar.
Não se machuque
e siga em frente.
O outro só vai
mudar quando ele quiser mudar.
Até
mais.
Beijos
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