sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A maldade não deve ser devolvida.



      
Como podemos definir essa palavra maldade? Suponha que uma boa definição seja a prática de um ato em que outra pessoa é prejudicada de forma consciente. Ou, aquele que pratica a maldade sabe das consequências do seu comportamento, sabe que se trata do uma ação indevida e a pratica. A maldade se distingue das reações agressivas a que todos  estamos sujeitos seja ativo como passivo: quando alguém é agredido existe uma tendência natural para reagir. A ação agressiva pode ou não ser intencional e pode ser que a reação seja um ato maldoso; porém, houve uma agressão que a antecedeu.  Portanto, curioso observarmos que em relação à maldade o mesmo raciocínio nem sempre se aplica.
       Do senso comum à própria ciência, continuamos tentando relacionar a maldade à causas alheias ao indivíduo. Pensamos em vários fatores que leva um individuo fazer isso. Imaginamos vários acontecimentos na infância, educação, traumas. etc...  E sempre o nosso instinto é: se fez isso comigo vou devolver. Vale apena? Vai depender de como você vai reagir quando se sentir agredido ou ofendido. A vida cobra cada ação, não precisamos vingar, pois essa reação de vingança pode se tornar maldade.  Não podemos esquecer que temos sangue nas veias e às vezes agimos sem pensar. Um insulto, um ataque contra a nossa integridade física, uma discussão, podem nos levar a perder a paciência em algum momento da nossa vida. Pode ser que nós mesmos, querendo ou não, façamos algo considerado inadequado para uma vida em sociedade. Ela é formada por todos nós. É uma máquina que segue um padrão de conduta para que tudo funcione corretamente. Dependemos do outro, queremos que ele nos note, respeite e não nos incomode. Esperando por um “bom dia” para que isso não afete o humor.  Basta uma faísca. Não sejamos nós essa faísca.
           Gostamos de ler ou até mesmo falar, um versículo bíblico: Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes 
Marcos 12:30,31 .Não podemos amar o próximo sem conseguimos amar nos, se não conseguimos perdoar a nós mesmo. Quem ama cuida, então se cuide. Se a maldade prevalecer tornar-se uma patologia. Dica cuide-se. 
Beijos estralados.

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